Em 11 de setembro de 1973, Salvador Allende, presidente socialista do Chile, foi derrubado e assassinado por um golpe militar - organizado pelos Estados Unidos e executado por Augusto Pinochet.
:: A brutalidade de Pinochet é uma ferida aberta na sociedade chilena ::
A partir de então, o Chile viveu tempos de terror, com milhares de presos, torturados e mortos, sob o aplauso das ditas "democracias" ocidentais e de sua mídia monopolista. Só após 17 anos de luta, o povo chileno libertou-se da tirania.
Nesta segunda-feira, às 11h, Salvador Allende será homenageado em Porto Alegre, com um ato na praça Salvador Allende, no encontro da av. Loureiro da Silva com a rua Avaí.
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A promoção do ato é da Loja Maçônica Salvador Allende, de Porto Alegre, do Templo Positivista de Porto Alegre, da Associação de Ex-Presos Políticos do Rio Grande do Sul e do Movimento de Justiça e Direitos Humanos e da Associação Cultural José Marti do Rio Grande do Sul.
Entidades convocam ato em memóri de Salvadorr Allende / Divulgação
Às 18h30, ocorrerá, na sede do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-RS), na rua General Canabarro,363, Centro Histórico, o ato "Para não repetir o passado, 50 anos da ditadura militar no Chile". Na ocasião serão exibidos o documentário de Harald Edelstam: O Nome da Esperança e o videoclipe e José Rogério Licks: a Noite da Embaixada.
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Também nesta segunda, a partir das 19h, será aberta a casa onde Diógenes Oliveira criou seus filhos e morou durante 36 anos na Cidade Baixa como centro de memória, contrariando o processo de gentrificação que vive Porto Alegre. Na ocasião, será exibido um depoimento inédito do velho guerrilheiro narrando sua participação no Chile, durante o golpe ocorrido há 50 anos.
Na segunda, dia 11 de setembro, às 19h, será exibido um depoimento inédito de Diógenes narrando sua participação no golpe do Chile ocorrido há 50 anos / Divulgação
O evento contará com a presença de outros militantes políticos que lutaram contra a ditadura e apresentação do cantautor Ciro Ferreira que apresentará um repertório de músicas revolucionárias, como as de Victor Jara.
Edição: Katia Marko