Rio Grande do Sul

VIDA DAS MULHERES

Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do RS lança formulário de diagnóstico de políticas públicas

A intenção é verificar quais municípios têm Conselho Municipal, Delegacia da Mulher, Sala Lilás entre outros serviços

Brasil de Fato | Porto Alegre |
“Após quatro anos em que o Conselho estava parado, estamos nos esforçando para termos este diagnóstico das políticas e promover a rearticulação do movimento em todas as regiões do estado" - Foto: Denise Argemi

O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM) lançou, nesta segunda-feira (16), formulário de diagnóstico de políticas públicas para mulheres no Rio Grande do Sul. O objetivo do levantamento é saber como estão as políticas públicas para as mulheres no estado.

A intenção é verificar quais municípios têm Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim), Delegacia da Mulher, Sala Lilás, casa de acolhimento, legislação de combate à violência contra a mulher, entre outros serviços e iniciativas.

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Durante reunião da diretoria plena do colegiado realizada em Porto Alegre, na sede do Sintergs, foi apresentada ainda a rede de 13 universidades e três institutos federais que participam do projeto. O encontro do CEDM contou com a presença de mais de 50 mulheres.

“Após quatro anos em que o Conselho estava parado, estamos nos esforçando para termos este diagnóstico das políticas e promover a rearticulação do movimento em todas as regiões do estado para alcançarmos mais políticas, conquistarmos mais recursos e transformarmos a vida das mulheres. Para isso, precisamos estar unidas, articuladas”, afirma Fabiane Dutra, presidenta do CEDM. 

Conforme explica, foram formulados dois questionários distintos que serão respondidos até o final do ano: um pela gestão municipal e outro por entidades ou movimentos de mulheres que atuam em diferentes regiões.

A Famurs, parceira da iniciativa, fará a articulação junto aos municípios. Após a finalização da etapa de coleta de dados, que deve ocorrer até o final de 2023, as pesquisadoras farão as análises dos formulários. Os resultados do diagnóstico serão apresentados em março de 2024, durante evento.

Sobre o CEDM:

Instituído em 1986, o colegiado foi reformulado em 2012. Hoje, é composto por 33 integrantes e respectivas suplentes, entre elas 11 do Poder Executivo. Para participar do CEDM e indicar representantes, as entidades precisam ser atuantes no movimento de mulheres ou realizar atividades, programas e/ou políticas não-governamentais voltadas às mulheres ou no combate à discriminação de gênero.

* Com informações do Sintergs.


Edição: Katia Marko