Rio Grande do Sul

Arte e Cultura

1º álbum de Alana Dédalos chega às plataformas digitais nesta sexta (5)

"Abença" é o primeiro EP da artista curitibana que já foi premiada na Feira Internacional da Música do Sul

Brasil de Fato | Porto Alegre |
A cantora e compositora curitibana Alana Dédalos apresenta ao público seu primeiro álbum: "Abença" - Foto: Carolina Bassani

A cantora e compositora curitibana Alana Dédalos apresenta ao público seu primeiro álbum: "Abença". Com cinco faixas autorais, o novo trabalho será lançado nas principais plataformas digitais, a partir da meia noite desta sexta-feira (5).

Com mais de 1,4 milhões de visualizações no Youtube, Alana tem uma longa trajetória divulgando a expansão da Consciência Pachamama e do Bem-Viver, além de ações internacionais pela preservação ambiental na ONU. O álbum conta com a música “Filhos do Sol", participações de François Muleka, Ju Kerexu e Ricardo Wera, entre outros.

A cantora também foi premiada como a Aposta da Feira Internacional da Música do Sul, em 2020.

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As letras, em português, espanhol e guarani, segunda a artista, "incitam transformação social, espiritual e ambiental, e cutucam feridas sobre nossas hipocrisias, afetos LGBT+, a (des)conexão com nós mesmos e a exploração e opressão da natureza e dos povos".

“Eu sinto que a música brota na gente como uma necessidade inevitável de expressão. Mas, no meio do caminho, entre o que você sentiu e como aquilo vai ser entregue às pessoas, hoje existe muito forte um pensar nesse fazer artístico, pensar a sonoridade pra que ela se encaixe no que é mais fácil e rápido pro público processar e gostar… Então, eu sinto que a gente precisa se meter dentro da alma daquilo que a gente quer expressar… e dentro da alma daqueles você vai representar também com a tua obra. E por isso integrar o charango (instrumento andino) nesse álbum, que é o meu primeiro, era um desejo muito grande meu,” diz Alana.

Segundo ela, o “charango” foi um elemento essencial no arranjo de algumas canções. “E com todo o respeito e reverência, eu queria fazer com que essa voz campesina pudesse chegar na gente… para que ela nos ajude a nos reconhecer como parte desse território latino-americano e originário, comungando desse tipo de linguagem, e aprendendo e descobrindo de que matéria somos feitos por termos nascido aqui. E qual nossa responsabilidade, cada um no seu lugar de fala, como parte desse continente dentro do momento histórico mundial que nos tocou viver”, diz.

 

Confira entrevista com a cantora:

 

* Com informações do Brasil de Fato Paraná


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Edição: Marcelo Ferreira