Rio Grande do Sul

Arte e Cultura

Agenda Cultural BdF RS - 6 a 13 de julho

Primeiras semanas de julho estão marcadas por espetáculos musicais, dança, teatro, literatura e muito mais

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Um dos destaques da agenda cultural deste final de semana é o 1º Festival de Flamenco de Inverno - Foto: Chico Lisboa

Quer aparecer na nossa agenda cultural? Manda e-mail com as informações do evento para [email protected]. Nossa preferência é para atividades e eventos culturais gratuitos, comunitários e populares.

Índice

Cinema e Audiovisual:


Música:


Literatura:


Teatro e dança:


Exposição e oficina:


Festa e ar livre:


Obra inédita de Zé do Caixão chega ao CineBancários em 6 de julho

Após trajetória em diversos festivais, "A Praga", longa-metragem inédito de Zé do Caixão, chega ao CineBancários no dia 6 de julho, na sessão das 19h. Amantes do horror e das obras de José Mojica Marins terão oportunidade de assistir no cinema à cópia restaurada de seu último trabalho inédito.

A primeira exibição de "A Praga" aconteceu em 2021, durante o 54º Festival de Cinema de Sitges, na Espanha. Concebido inicialmente como um episódio do programa "Além, Muito Além do Além", escrito por Rubens Francisco Lucchetti e exibido pela TV Bandeirantes entre 1967 e 1968, teve a primeira versão da história perdida em um incêndio na emissora. Em 1980, Mojica decidiu refilmá-la, mas acabou não conseguindo concluir o trabalho. Após mais de 15 anos empenhado na recuperação das obras de Mojica, Puppo finalmente conseguiu encontrar os rolos de filme originais do projeto, que eram considerados perdidos. Sabendo da grande afeição do mestre pela obra, o produtor trabalhou na correção de cores, remasterização sonora, trilha musical e até na inclusão de dublagem, já que as gravações das vozes originais não foram encontradas. A história deste processo de restauro em 4k foi registrada em um curta-metragem documental que antecede a exibição da obra em si.

Diferente de outros trabalhos de Mojica, em "A Praga", ele não aparece como ator, e sim, como um narrador que convida a audiência a mergulhar na assustadora história de Juvenal (Felipe Von Rhein), um jovem que, ignorando os perigos de se aproximar de uma velha senhora, provoca-a e é amaldiçoado por sua ira. Começa, então, uma corrida desesperada na tentativa de se livrar da praga e sobreviver aos horrores proferidos pela bruxa.

Confira no site a programação completa da semana. Os ingressos podem ser adquiridos a R$ 12 na bilheteria do CineBancários. Idosos (as), estudantes, bancários (as), jornalistas sindicalizados (as), portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam R$ 6. São aceitos cartões nas bandeiras Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.

O CineBancários fica na Rua Gen. Câmara, 424, no Centro Histórico de Porto Alegre. Mais informações no fone (51) 3030.9405. Não há sessões nas segundas-feiras.


Foto: Divulgação


Cinemateca Capitólio

O destaque da cinemateca Capitólio é a Mostra LONA 1: "Conte Isso Aqueles Que Dizem Que Fomos Derrotados" + "Na Missão com Kadu" + "Palmilha", com exibição na próxima quarta-feira (12), às 19h.

Conte Isso Aqueles Que Dizem Que Fomos Derrotados: A noite é tempo de luta. Na madrugada luzes apontam um caminho. Pode haver um novo lugar possível sendo avistado no horizonte. Filme rodado ao longo de quatro anos de luta e ocupações urbanas organizadas pelo Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas (MLB).

Na Missão com Kadu: No maior conflito fundiário urbano da América Latina, companheiras e companheiros da região ocupada da Izidora marcham pela moradia digna. Kadu, liderança e cineasta, leva sua câmera para a marcha e nela traz de volta alguns registros do dia 19/06/15. À beira do fogo ele relembra o dia, a luta e o sonho.

Palmilha: Após descobrir um furo no seu tênis, Gabi desiste de participar de uma partida de futebol. Mas Camile vai fazer de tudo para conseguir uma palmilha para o calçado da amiga.

Confira no site os horários e condições de meia-entrada. A Cinemateca Capitólio fica na Rua Demétrio Ribeiro, 1085, Centro Histórico de Porto Alegre.


Foto: Divulgação


Cinemateca Paulo Amorim

Um dos destaque da semana de 6 a 12 de julho na Cinemateca Paulo Amorim é o filme "A Sindicalista", de Jean-Paul Salomé, em exibição na Sala Paulo Amorim, às 19 horas.

O filme mostra a trajetória de Maureen Kearney, uma representante sindical francesa que denunciou acordos secretos da França com a China e abalou a potente indústria nuclear em seu país no início dos anos 2000. Maureen viveu tempos difíceis, já que sua denúncia resultou em episódios de intimidação, uma agressão em sua própria casa e até o rótulo de vilã dos fatos.  O filme é baseado em um livro-reportagem escrito pela jornalista francesa Caroline Michel-Aguirre, da revista Le Nouvel Observateur.

Outro destaque é o filme nacional "Canção ao Longe", de Clarissa Campolina, em exibição na Sala Norberto Lubisco, às 19h15.

Jimena é uma jovem negra que busca sua identidade e seu lugar no mundo. Ela se sente deslocada na casa onde vive com a mãe e com a avó e, ao mesmo tempo, quer romper com o pai, com quem só tem contato por meio de cartas. Nesse movimento, Jimena lida com sua origem, seu corpo, suas escolhas e se depara com o silêncio de suas relações familiares.

As salas da Cinemateca Paulo Amorim ficam na Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736, Centro Histórico de Porto Alegre). Confira a programação completa das salas. Não há sessões nas segundas-feiras.


Sala Redenção apresenta mostra “Cinema, Ocultismo e Bruxaria”

Entre os meses de julho e agosto, a Sala Redenção apresenta a mostra “Cinema, Ocultismo e Bruxaria”. Dividida em duas partes, a programação exibe doze filmes, contando com a curadoria de Nilo Piana de Castro, professor de história do Colégio de Aplicação da Ufrgs.

De 3 a 14 de julho, a Parte 1 da mostra aborda o ocultismo, que se refere ao estudo e à prática de atividades paranormais, como a magia. A programação apresenta cinco filmes de terror e suspense, produzidos nos Estados Unidos e no Reino Unido, e um documentário brasileiro sobre a trajetória de Raul Seixas, que abordou o ocultismo em algumas de suas canções. No dia 7 de julho, sexta-feira, às 16h, o professor Nilo participa de uma sessão comentada de “O Bebê de Rosemary” (1968).

Relacionada ao ocultismo, a bruxaria é a temática da Parte 2 da mostra, em cartaz de 4 a 14 de agosto. Entre os séculos XV e XVII, milhares de mulheres foram perseguidas, martirizadas e queimadas vivas, ao serem acusadas de bruxaria, simplesmente por não seguirem à risca os padrões morais da sociedade da época. Na mostra, o assunto é abordado a partir de seis filmes, produzidos na Alemanha, Dinamarca, Reino Unido, Itália, França e Estados Unidos. A programação prevê sessões comentadas pelo professor Nilo.

A mostra “Cinema, Ocultismo e Bruxaria” apresenta sessões de segunda a sexta-feira. Todas as exibições têm entrada franca e aberta à comunidade em geral.

Confira no site a programação completa. A Sala Redenção está localizada no campus central da Ufrgs, com acesso mais próximo pela Rua Eng. Luiz Englert, 333, Porto Alegre.


Espaço Cultural Força e Luz te cinema gratuito nesta quinta-feira (6)

Nesta quinta-feira (6), às 19h, o Espaço Cultural Força e Luz, em parceria com a House of Permission, realiza uma sessão de cinema gratuita do documentário “Paris is Burning”.

A obra documental filmada em meados da década de 1980, dirigido e escrito por Jennie Livingston, narra a cultura do baile da cidade de Nova York e as comunidades afro-americanas, latinas, gays e transgêneros envolvidas nela. Vencedor do Grande Prêmio do Júri do Festival de Sundance em 1991. Na cena mainstream a cultura serviu de inspiração para o seriado Pose, que recebeu a estatueta no Globo de Ouro e outras premiações.

A cultura ballroom vem se espalhando pelo mundo e recentemente está crescendo na cidade de Porto Alegre e região sul. A iniciativa busca disseminar a cultura e educar as pessoas sobre como a comunidade ballroom se organiza e se estrutura desde as décadas mais antigas. 

A sessão será realizada no Espaço Cultural Força e Luz (Auditório 3º andar). Rua dos Andradas, 1223, Centro Histórico de Porto Alegre.


 Foto: Divulgação


1º Festival de Flamenco de Inverno 

O Tablado Andaluz promove, de 7 (sexta-feira) a 12 de julho, o I Festival de Flamenco de Inverno. Serão seis dias de imersão no universo da arte flamenca, declarada patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco. Na programação, workshops, shows e gastronomia.

Grandes nomes do flamenco participam do Festival ministrando cursos e bailando no show flamenco: Gabriel Matías, bailaor gaúcho radicado na Espanha e Pedro Souza, bailaor e cantaor gaúcho que reside em São Paulo.

As atividades ocorrem na sede do Tablado Andaluz (Av. Venâncio Aires, 556, Porto Alegre), de sexta a terça Algumas atividades são pagas e outras gratuitas. O evento acontece em parceria com o Centro de Dança do Centro Municipal de Cultura/SMC/PMPA.

Programação

Sexta-feira (7): Noche Flamenca de abertura com a participação especial do bailarino e cantaor Pedro Souza e artistas convidados. Ingresso: R$50

Sábado (08): 15h - Aula de técnica com Pedro Souza. Atividade paga.

Sábado (08) e Domingo (09): Workshops com o Bailaor Gabriel Matías, destaque brasileiro no cenário Internacional de Flamenco. Atividade paga.
16h - Tango para iniciantes 2
17h30 - Bulerias de Utrera p/ intermediário e avançado

Domino (09): 20h - Show com Tonda y su Combo. Couvert 25,00

Segunda (10) e Terça-feira (11): Ensaio Geral do Espetáculo Flamencura. Gratuito.

Teatro Renascença (Centro Municipal de Cultura/SMC/PMPA) - Av Erico Veríssimo, 307

Quarta-feira (12): Espetáculo Flamencura, às 20h. Gratuito.

Informações e Reservas: (51) 99873.0809 e 3311.0336


Gabriel Matías / Foto: Divulgação


13 de julho Dia Mundial do Rock com Wander Wildner e banda
 
O menestrel segue "rodando el mundo" com sua turnê Canções Iluminadas de Amor e retorna a Porto Alegre, onde se apresenta no Theatro Fuga, na próxima quinta-feira (13), Dia Mundial do Rock. No show, Wander Wildner nos apresenta um repertório musical que descreve sua incrível viagem do velho mundo material romântico para o maravilhoso e cósmico espaço do amor universal. Neste show, estará acompanhado de Clauber Scholles, no baixo, Rvst, na guitarra, e Rika Barcellos, na bateria.

Tudo começou quando, em 2020, Wander entrou de cabeça no mundo literário e escreveu seu primeiro livro, Aventuras de um Punkbrega, onde descreve a saga de um personagem que passa por várias situações, muitas vezes cômicas e outras um pouco trágicas. Extasiado, ele seguiu escrevendo e em 2022 lançou sua segunda obra literária, Canções Iluminadas de Amor, onde conta como foram criadas vinte e sete músicas do seu vasto repertório, desde a época dos Replicantes até os dias atuais. O show Canções Iluminadas de Amor inspira-se nessas obras e traz as canções de todos os tempos intercaladas com novidades, como é de se esperar de um artista que não fica parado no tempo.  Ambos os livros, discos e camisetas, poderão ser adquiridos na noite do show no Theatro Fuga.

Local: Theatro Fuga - Rua dos Andradas 673 - Centro, Porto Alegre.

Ingressos no site Sympla.


Wander Wildner / Foto: Eva Sibela


Lançamento do livro Viamão 300 anos 

Um manifesto em defesa dos tesouros ambientais pelo resgate da história da velha capital. Assim o editor Elmar Bones define o livro Viamão 300 anos. A obra foi concebida e coordenada pelo jornalista José Barrionuevo, com prefácio de Eduardo Bueno e produção do historiador Vitor Ortiz.

O lançamento do livro Viamão 300 anos, com sessão de autógrafos, será nesta sexta-feira (7), das 18h às 20h, no interior da Capela Grande - Igreja de Viamão.

Três vezes o tamanho da Capital, Viamão guarda a maior e mais diversificada reserva ambiental de um território intensamente urbanizado, com uma população de 4 milhões de habitantes.

Mais de dois terços do município de 1.500 quilômetros quadrados são áreas rurais, parte delas de preservação formada por dois grandes parques, quatro banhados, lagoas, morros, florestas, dunas. 

Todos os biomas que formam a paisagem natural do Rio Grande do Sul estão reunidos ali, com sua diversidade e riqueza. Um verdadeiro santuário ecológico com 108 km de orla.

O livro tem 200 páginas, mais de 300 fotografias, mapas e imagens e faz um recuo na história para mostrar a ocupação dos antigos Campos de Viamão, onde se formaram as primeiras povoações no Rio Grande do Sul, no início do século XVIII.


Foto: Divulgação


Professor e neurocientista, Marcos Emílio Frizzo lança "As veias escuras do Saara: uma viagem ao deserto interior"

O livro é o primeiro romance do autor e será lançado no Centro Cultural da Ufrgs, com participação de Julio Zanott, na sexta-feira (7), na Sala Coqueiros, do Centro Cultural da Universidade, às 18h30. 

O romance conta a história de Carlo, um italiano privilegiado que vive em Roma e sente uma grande insatisfação com a sua vida. Após uma misteriosa sequência de eventos, o protagonista vai da Itália para uma praia de pescadores no Brasil e de lá para a região do Sahel, na África. Em um bate papo com o dramaturgo e romancista Julio Zanotta, Frizzo vai compartilhar as motivações para colocar em palavras suas vivências em realidades e culturas distintas e chamar a atenção para o conjunto de manifestações que determinam as desigualdades nas sociedades. 

As questões sociais são, de fato, um aspecto preponderante para o autor, biólogo e pós-doutor em neurociência, interessado em novas culturas e entender a sociedade e suas organizações. Foi por meio de viagens aos países abordados no livro que ele trouxe a inspiração para o enredo. 

Sobre o autor: Marcos Emílio Frizzo é ítalo-brasileiro, nascido em Porto Alegre. É biólogo bacharel em Fisiologia, mestrado em Neuroanatomia, doutorado e pós-doutorado em Neurociências. Atua como professor titular do Departamento de Ciências Morfológicas, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Local: Centro Cultural da UFRGS (R. Eng. Luiz Englert, 333 - Farroupilha, Porto Alegre).


Marco Emílio Frizzo / Foto: Arquivo Pessoal


As Batucas e a Brasil Guitar Orchestra 

Neste sábado (8), às 20h, no Teatro do Museu do Trabalho, em Porto Alegre, uma reunião improvável acontecerá no palco: uma orquestra de percussão de mulheres que tem como ponto forte os ritmos brasileiros e uma orquestra de violões que tem em sua base os ensinamentos o guitarrista inglês Robert Fripp. O resultado, só indo lá para saber!

Em 1985, o guitarrista inglês Robert Fripp (King Crimson) ofereceu o primeiro seminário Guitar Craft, propondo novidades no relacionamento dos instrumentistas e seus violões. Este trabalho, realizado em seminários organizados por ele mundo afora, com diferentes nomes, como Guitar Circles, Guitar Ensembles ou Guitar Orchestras, são muito difundidos e chegaram ao Brasil. Por aqui, a Brasil Guitar Orchestra partiu desses encontros e apresenta os fundamentos da técnica recebida nos seminários.

As Batucas – Orquestra Feminina de Bateria e Percussão vem fazendo um barulho e tanto desde 2015, não apenas por ser um ruidoso coletivo de percussão com mais de uma centena de integrantes, mas pela relevância do seu trabalho em muitos segmentos, tanto como grupo musical, quanto pelos desdobramentos nas batalhas diárias das mulheres, que ganharam visibilidade, redes de apoio e mais mãos para se juntar a tantas causas pertinentes. Idealizado pela baterista Biba Meira, musicista de destaque na cena brasileira, integrante do DeFalla e tantos outros projetos, o grupo desdobrou-se ao longo dos anos, criando o Grupo Vocal, coordenado por Raquel Pianta e Madalena Rasslan, e a Oficina de Pandeiro, ministrada por Julia Pianta.

Os ritmos brasileiros são o fio condutor da orquestra, regida por Biba Meira e Julia Pianta. Samba, baião, bossa nova, samba-reggae, maculelê, maracatu e coco são alguns dos estilos presentes no repertório do grupo.

Local: Teatro do Museu do Trabalho – Rua dos Andradas, 230, Porto Alegre.

Valores: R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia entrada)

Ingressos no site Sympla.


As Batucas – Orquestra Feminina de Bateria e Percussão atua desde 2015 / Foto: Diego Lopes


Temporalis, exposição de Claudia Flores, Helena d´Avila e Laura Fróes 
 
As artistas visuais Claudia Flores, Helena d'Avila e Laura Fróes, contemporâneas de formação no Instituto de Artes da Ufrgs no início dos anos 90, propõem a exposição Temporalis, que abre neste sábado (8), às 15h, no Museu do Trabalho, em Porto Alegre. Em suas vivências, convivência e trocas, essas três mulheres identificam aspectos formais e modi operandi similares e recorrentes que as aproximam.

Claudia Flores é artista visual, professora e tradutora e desenvolve trabalho artístico em pintura, desenho e colagem em seu ateliê. Sua pesquisa poética se dá em torno da ideia de memória, usando como referência imagens de paisagens e pessoas a partir de fontes diversas. Realizou diversas exposições individuais. A artista, representada pela Ocre Galeria, é Bacharel em pintura e Mestre em Aquisição da Linguagem pela Uffrg.

Helena d'Avila trabalha com pintura, objetos e vídeo-arte. Participou do grupo "3x4 VIS(i)TA" durante dez anos, projeto que culminou com o lançamento de um livro. Possui obras em acervos públicos e Fundações de Arte e realizou exposições individuais, entre elas, Projeto Rumos ITAU, Brasília/DF, no Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural – IPAC, Salvador/BA; na Galeria Xico Stockinger – MACRS, Porto Alegre/RS; no Museu Luiz de Queiroz, São Paulo/SP; e na Galeria Anexo 535, Porto Alegre/RS em 2021. Participou de diversos Salões e exposições coletivas no Brasil e exterior. É artista representada pela Ocre Galeria. Reside e trabalha em Porto Alegre, RS e é graduada em Artes Visuais pela Ufrgs e pós-graduada em Produção Cinematográfica pela PUC/RS.

Laura Fróes trabalha com desenho, costura, colagem e site especific. Participou do projeto "3x4 VIS(i)TA". Realizou três exposições individuais entre elas Corte/Dobra, Menção Honrosa no Prêmio IEAVIRS, 2012, e inúmeras coletivas. Recebeu o Prêmio Aquisição no 17º Salão do Jovem Artista e  Prêmio Incentivo à Criatividade no 11º Salão Câmara Municipal de Porto Alegre. Tem obra no acervo da Fundação Vera Chaves Barcellos FVCB. É artista representada pela Ocre Galeria. Reside e trabalha em Porto Alegre e é graduada em Artes Visuais, pelo Instituto de Artes da Ufrgs.

A exposição Temporalis fica aberta para visitação de 9 de julho a 13 de agosto, de terça a sábado, das 13h30 às 18h e nos domingos das 14h às 18h30, no Museu do Trabalho, Rua dos Andradas, 230, Centro Histórico de Porto Alegre. Entrada franca.


Obra de Claudia Flores / Foto: Claudia Flores


Feira de Vinil na CCMQ é atração de aniversário da Discoteca Natho Henn

A Discoteca Pública Natho Henn, em parceria com o Instituto Estadual de Música (IEM), a Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) e o RS Criativo, instituições vinculadas à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), promove a Vitrola - Feira de Vinil no sábado (8), na Travessa Rua dos Cataventos. O evento acontece das 12h às 19h e comemora o aniversário de 68 anos da discoteca. Além dos pontos de venda de discos, a feira terá discotecagem dos produtores do evento, os DJs Damon Meyer e Manoel Canepa, do DJ convidado Marcelo Andres e show da banda Doce Cravo, que fará sua a estreia em Porto Alegre.

A feira Vitrola existe desde 2019 como consequência da atividade de garimpo e comercialização de vinis do idealizador do evento, Damon Meyer, que já participou de outras feiras da cidade. Após a pandemia, Manoel Canepa, amigo e parceiro de outras produções de Meyer, começou a co-produzir o evento. Atualmente ela é mais do que um lugar para adquirir discos, ela tornou-se um espaço de troca entre os entusiastas da mídia física. 

A discotecagem do evento será feita com discos do acervo da Discoteca Pública Natho Henn e, na data, a discoteca, localizada no quarto andar da CCMQ, estará aberta para visitação do público.  

Local: Travessa Rua dos Cataventos (CCMQ - Andradas, 736 - Centro Histórico - Porto Alegre)


Vitrola RS / Foto: Manoel Canepa


Galeria Liana Brandão apresenta a exposição O fio do tempo ancestral, de Mitti Mendonça
 
De 12 de julho a 25 de agosto, a Galeria Liana Brandão, em São Leopoldo (RS), apresenta a exposição  "O fio do tempo ancestral", da artista visual, Mitti Mendonça. Seu trabalho tem como base a pesquisa de poéticas negras, evidenciando questões sobre identidade, protagonismo feminino e representatividade na arte. A abertura da mostra será realizada na próxima quarta-feira (12), às 19h. 

"A mostra O fio do tempo ancestral é um convite para que os visitantes entrem em contato com histórias e memórias afetivas. Sobretudo, a exposição visa criar um espaço de reflexão e diálogo, valorizando as conexões humanas e a diversidade cultural, ampliando os debates acerca da Lei 10.639/2003, que visa fomentar o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira", destaca a artista.

Sobre a artista: Mitti Mendonça (São Leopoldo-RS) é artista visual, ilustradora, designer gráfico e escritora. Desde 2017, participa de feiras de arte e exposições em instituições do Brasil e do exterior, como Casa Brasil de Lisboa (Portugal), Galeria Ecarta (RS), Goethe-Institut Porto Alegre, Instituto Inhotim (MG), Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Parque das Ruínas (RJ) e Kunstmuseum Wolfsburg (Alemanha). Em 2022, lançou o livro de poesias Cavalos em Corrida Dentro da Garganta, pela Editora Estúdio Mar Edições. Além disso, atua como ilustradora freelancer para diversas marcas.

Local: Galeria de Artes Liana Brandão - Centro Cultural José Pedro Boéssio. Rua Osvaldo Aranha, 934, centro de São Leopoldo. 
Horário: 9h às 17h, de segunda a sexta-feira.
Entrada gratuita


Exposição / Foto: Divulgação


Recital gratuito na Casa da OSPA revisita sucessos das lives da OSPA, agora em formato presencial 

Neste domingo (9), às 18h, o público da OSPA terá a oportunidade de assistir presencialmente duas apresentações que fizeram sucesso na série de lives realizada durante a pandemia de covid-19, em 2020, pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA). Naquela época, a Casa da OSPA não podia receber público e, adaptando-se à nova realidade, os músicos se reuniram em pequenos grupos para realizar recitais on-line. Desta vez, será possível conferir no próprio local um trio e um quinteto de músicos da OSPA interpretando obras de Wolfgang Amadeus Mozart, Erwin Schulhoff e Richard Strauss. O evento foi batizado de Quintrio e integra a Série Música de Câmara, que tem entrada franca e por ordem de chegada.   

O recital começa com o Trio Schulhoff, formado pelos músicos Arthur Elias (flauta), Leonardo Bock (viola) e Rafael Figueredo (contrabaixo). O grupo toma o nome emprestado de Erwin Schulhoff (1894 – 1942), compositor tcheco de origem judia que morreu em um campo de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial, em 1942. De sua autoria, o trio executa "Concertino para Flauta, Viola e Contrabaixo", que o músico Rafael Figueiredo descreve como uma "composição genial e um pouco bizarra, que fascina os instrumentistas desde a redescoberta da obra de Schulhoff nos anos 90".

A segunda parte do recital fica a cargo de um quinteto de músicos da OSPA formado por Rafael Figueredo (contrabaixo), Luiz Guilherme Nóbrega (violino), Diego Grendene (clarinete), Nadabe Tomás (trompa) e Ange Paola Bazzani (fagote). O grupo revisita a obra "Till Eulenspiegel", de Richard Strauss (1864 – 1949), executada na 26ª OSPA Live, em 24 de outubro de 2020 e também disponível no YouTube. Trata-se de um poema sinfônico que conta a história de um dos personagens mais populares do folclore alemão do século XIII. A obra de 1895, composta para orquestra, ganhou um arranjo para quinteto feito pelo compositor e musicólogo vienense Franz Hasenöhrl que traz o nome "Till Eulenspiegel, Einmal Anders!" (ou "Till Eulenspiegel, desta vez um pouco diferente").

Local: Sala de Recitais da Casa da OSPA (CAFF – Av. Borges de Medeiros, 1.501, Porto Alegre).
Entrada Franca


Foto: Luiza Piffero


CCMQ inaugura a exposição "Fachada" de André Severo 

A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), em parceria com o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), realiza na quinta-feira (6), às 18 horas, a abertura de "Fachada", instalação de longa duração do artista, curador, produtor e gestor cultural André Severo. A obra, que estará exposta no Espaço Maurício Rosenblatt (3º andar), será ativada de forma recorrente, por meio de ações do artista, ao longo do período em que estiver exposta na CCMQ. 

"Fachada" faz parte de uma série de instalações realizadas por Severo a partir de apropriações e reconstruções de portões, fachadas de casas e muros recolhidos do ambiente urbano. O processo de realização destes trabalhos, todos de grandes dimensões, consistia na retirada de fachadas inteiras de casas e muros e sua reconstrução posterior no estúdio que o artista possuía em Porto Alegre no final dos anos 1990.

"As superfícies, que foram contaminadas com números, cartazes, placas e escritos surgidos com o passar do tempo, apresentam-se como linhas, texturas e formas. Diferentes suportes se encontram, diferentes materiais são manipulados e trabalhados para que as marcas e as histórias de cada superfície sejam evidenciadas, constituindo um todo de elementos indiciais de uma poética de busca e encontro pessoal", escreve Severo. 

Local: Espaço Maurício Rosenblatt (3º andar), da CCMQ - Rua dos Andradas, 736, Porto Alegre
Visitação: de terça a domingo, das 10h às 20h.


Foto: Divulgação


Malvina: romance resgata biografia de professora anarquista

O romance "Malvina" resgata biografia de professora anarquista perseguida que viveu no Rio Grande do Sul no século dezenove e teve sua história apagada. Obra de autoria da jornalista e escritora Laura Peixoto terá lançamentos nas cidades de Cruzeiro do Sul, Porto Alegre, Encruzilhada do Sul, Lajeado e Estrela entre os dias 10 e 19 de julho. Em Porto Alegre, o lançamento com sessão de autógrafos e bate-papo ocorre na próxima terça-feria (11), na Livraria Paralelo 30 (R. Vieira de Castro, 48 - Farroupilha), às 18h.

A partir das datas de lançamento, o livro poderá ser adquirido diretamente com  a editora Libélula (@libelulalivros), pelo valor de R$ 40,00 e também nas livrarias Paralelo 30 (Porto Alegre) Papelaria Cometa e Brincasa (Lajeado).

Julia Malvina Hailliot Tavares foi a primeira professora estadual e a primeira com turma mista, na colônia de São Gabriel (RS). Filha de imigrantes franceses, nasceu em 1866, em Encruzilhada do Sul. É avó do jornalista e escritor Flávio Tavares. Como educadora, exerceu influência na sociedade rural além dos limites da sala de aula. Sua forma de ensino seguiu a pedagogia libertária, associada às primeiras organizações proletárias. Em determinado momento, Júlio de Castilhos a transfere para São Gabriel de Lajeado, hoje Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari. A lenda familiar fala em represália política, sem explicar o porquê.

Apesar disso, pouco se sabe sobre a existência dessa mulher - que viveu durante 40 anos num lugarejo que até hoje continua pequeno, mas cuja existência foi completamente excluída da história local. Há um apagamento da sua trajetória.

Na tentativa de dar luz aos fatos, a jornalista e escritora Laura Peixoto debruçou-se em um trabalho de investigação sobre a vida de Malvina e o contexto social e político da época. E lança, agora, pela Editora Libélula, um romance que mistura história e ficção, trazendo personagens que existiram, os eventos e histórias reais daquela época.

O projeto foi selecionado e financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura do RS (Pró-Cultura), por meio da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul (Sedac). Além da publicação do livro, prevê encontros para debates e discussões sobre a obra, rodas de leituras com estudantes da rede pública de ensino, doação de exemplares para os municípios de Lajeado e Cruzeiro do Sul. Também a criação de uma sala de leitura na Casa de Passagem do Vale do Taquari, em Cruzeiro do Sul, através da doação de livros pertencentes de acervo pessoal de Laura Peixoto.

Programação 

Cruzeiro do Sul

Data: 10/7
Horário: 19h
Local: Secretaria de Educação e Cultura (Casa do Morro)


Encruzilhada do Sul

Data: 13/7
Horário: 10h
Local: Feira do Livro da Semana do Município
Horário: 18h30
Local: Espaço Cultural Flor de Liz Zen (Pça Silvestre Corrêa, 71)

Lajeado

Data: 18/7
Horário: 18h30
Local: Sesc (R. Silva Jardim, 135)

Estrela

Data: 19/7
Horário: 17h
Local: Memorial de Estrela (R. Treze de Maio, 398)


Foto: Divulgação


BPE discute estética e raça na vida e obra de Machado de Assis

A Biblioteca Pública do Estado (BPE), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), receberá, na sexta-feira (7), às 18h30, o escritor, editor e crítico literário Luiz Maurício Azevedo para falar sobre o tema "Machado de Assis: estética e raça", no Salão Mourisco da BPE.

O evento tem como objetivo acompanhar a mostra "Singular ocorrência: 184 anos de Machado de Assis", que está sendo apresentada na sala Borges de Medeiros, desde o dia 15 de junho. A entrada é franca e destinada a estudantes e apreciadores da obra de Machado de Assis.

Machado de Assis, o destacado escritor da literatura brasileira, era negro, mas só recentemente esta informação está sendo reconhecida. O evento pretende discutir algumas das razões que levaram a história da literatura brasileira a esconder a cor de Machado de Assis. Retratado erroneamente por décadas como branco, o escritor, que é neto de africanos alforriados, foi sendo embranquecido ao longo da história. Em 2018, a faculdade paulista Zumbi dos Palmares desenvolveu a campanha "Machado de Assis real", manipulando, por meio de programa digital, o retrato mais conhecido do escritor de forma a recuperar a sua real aparência. Essa imagem recuperada pode ser apreciada na exposição, assim como outras que fazem parte da sua iconografia.

Segundo o crítico Luiz Maurício, "Machado é a expressão máxima da derrota do racismo brasileiro, uma derrota que é ao mesmo tempo, estética e radical. Estética porque ele é o ponto alto de nossa capacidade linguística; radical porque o texto de Machado encontra na origem da sociedade brasileira um futuro".

Como o autor é tema recorrente para o ingresso na universidade, a Biblioteca Pública do Estado disponibiliza visitas de escolas, com acompanhamento de profissionais da instituição, mediante agendamento pelo e-mail [email protected].

Sobre a exposição

A mostra "Singular ocorrência: 184 anos de Machado de Assis", com curadoria de Cláudia Antunes, está localizada na Sala Borges de Medeiros da BPE, e pode ser visitada até 26 de agosto. Nela, o visitante irá encontrar primeiras edições do escritor, reproduções de documentos sobre a vida e obra de Machado de Assis, além de uma revisão da crítica literária sobre ele e farta iconografia.

O título da exposição remete ao conto "Singular Ocorrência", publicado em Histórias sem Data, pela editora Garnier, em 1884, três anos após Memórias Póstumas de Brás Cubas. A escolha desse nome se estabelece na premissa de que o próprio Machado foi um escritor singular na história da literatura brasileira.

Entre os destaques da mostra, encontram-se as primeiras edições das obras Páginas Recolhidas, Poesias Completas, Dom Casmurro, A Semana, e Relíquias de Casa Velha. Além disso, vale ressaltar que entre os primeiros textos da crítica literária estão os estudos de autores gaúchos, como Alcides Maya, Augusto Meyer, Moysés Vellinho, Guilhermino Cesar e Flávio Loureiro Chaves.

A mostra apresenta também uma faceta pouco conhecida do autor, a de tradutor. Machado traduzia do francês e do inglês, e estudava grego e alemão. "Alguns títulos de grandes nomes da literatura universal, como o poema O Corvo, de Edgar Allan Poe e Os trabalhadores do Mar, de Victor Hugo, foram conhecidos pelos leitores brasileiros, a partir do criador de Dom Casmurro", explica a curadora.

O horário de visitação é de segunda a sexta-feira das 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 17h, sempre com entrada gratuita.

Local: Salão Mourisco da BPE (Rua Riachuelo, 1190, centro de Porto Alegre) 


184 anos de Machado de Assis / Foto: Divulgação


Zona Cultural terá espetáculos de teatro, flamenco, música e oficina de voz em julho

Centro cultural totalmente administrado por artistas, a Zona Cultural (Avenida Alberto Bins, 900 - Centro Histórico de Porto Alegre) vai ter uma programação diversificada este mês, incluindo uma estreia de teatro, o retorno de espetáculos de sucesso, shows de flamenco e música, além de uma oficina de voz.

Nesta quinta-feira (6), o bailaoro gaúcho radicado em Madri Gabriel Matias apresentará o show de flamenco Distante, que já tem ingressos esgotados. A estreia ficará por conta de Kizona Bar (08 e 9/07), espetáculo produzido durante a oficina de montagem do premiado grupo Máscara EnCena.

Já nos dias 12 e 13 de julho, a atriz italiana Lina Della Rocca vai ministrar a oficina O Instrumento Aquecido no Bosque: a Voz. Serão compartilhados exercícios de treinamento vocal que a artista desenvolve junto ao Teatro Ridotto, de Bologna, ao projeto Ponte dos Ventos dirigido por Iben Nagel Rassmussem, na Dinamarca, e ao grupo Fio dos Ventos, no Brasil.

Em dias de apresentações, o Bar da Zona abre às 19h e fecha às 23h. Entre as especialidades do cardápio, estão panquecas de espinafre com ricota e nozes ou de carne desfiada com queijo. O público também pode optar por empanadas de cebola caramelizada e queijo ou minipizzas. Para beber, há vinhos, espumantes, cachacinhas e cervejas, além de água e refrigerantes. 

Outras informações podem ser obtidas pelas redes sociais (@zonaculturalpoa).

Programação 

Show de Flamenco: Distante
06/07, quinta-feira, às 20h.
Ingressos esgotados: R$ 80,00 e R$ 40,00 (idosos, estudantes, pessoas com deficiência e classe artística mediante comprovação)

Após um longo período afastado do circuito de shows no Brasil devido à pandemia, o bailaoro Gabriel Matias retorna ao Brasil para uma turnê por São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, onde se apresentará na Zona Cultural, em Porto Alegre, sua cidade natal. Radicado em Madri desde 2015, o artista atua em importantes companhias espanholas. Em Distante, Gabriel Matias recorda momentos íntimos do início da carreira na capital gaúcha, ainda adolescente, quando passava noites inteiras na companhia do flamenco.
 
Kyzona Bar
08 e 09/07, sábado e domingo, às 20h. Classificação etária: livre; Duração: 50min.
Ingressos na bilheteria: R$ 40,00 e R$ 20,00 (idosos, estudantes, pessoas com deficiência e classe artística mediante comprovação)
Ingressos no site Sympla: R$ 44,00 e R$ R$ 22,50 (meia-entrada) -  

Kizona Bar é o espetáculo produzido durante a oficina de montagem do premiado grupo Máscara EnCena na Zona Cultural durante os meses de abril, maio e junho. Kizona é um bar no qual você levaria a sua curiosidade para se divertir. Nele, pessoas se conhecem e se reencontram. Um acontecimento impacta a vida de todos e passamos a conhecer a outra face da máscara. Música, performances, comicidade e uma pitada de intimidade conduzem essa trama apresentada por nove atores com máscaras inteiras expressivas.

Direção e Roteiro: Alexandre Borin, Camila Vergara e Fábio Cuelli; Elenco: Antônio Munró Filho, Camila Barra, Carla Gasperin, Elisa dos Santos, Marília Dalmagro, Matheus Freire, Maurício Schneider, Patti Sperb e Rodrigo Silva; Máscaras: Fábio Cuelli; Trilha Sonora Pesquisada: Máscara EnCena; Material Gráfico: Eróica Conteúdo; Produção: Máscara EnCena.

Cursos 
O Instrumento Aquecido no Bosque: a Voz
com Lina Della Rocca, do Teatro Ridotto (Itália)
12 e 13/07, quarta e quinta-feira, das 18h30 às 21h30, oficina ministrada em italiano com tradução para o português. Valor: R$ 250,00. Outras informações e inscrições pelo telefone (54) 9160.9964.

A oficina será ministrada pela atriz italiana Lina Della Rocca. Serão compartilhados exercícios de treinamento vocal que a artista desenvolve junto ao Teatro Ridotto, de Bologna, ao projeto Ponte dos Ventos dirigido por Iben Nagel Rassmussem, na Dinamarca, e ao grupo Fio dos Ventos, no Brasil. O foco estará em desenvolver os potencializadores da energia física da voz, presença cênica e ressonadores vocais. A idade mínima para fazer a inscrição é de 16 anos. A produção é do grupo Máscara EnCena.

Local: Avenida Alberto Bins, 900 - Entre o Centro Histórico e o Quarto Distrito, Porto Alegre. 


Ouviravida homenageia Waldir Azevedo, Vinícius de Moraes e Chico Buarque

Neste sábado (8), as crianças do projeto social Ouviravida realizam um espetáculo musical gratuito e aberto à comunidade. Serão cerca de 200 crianças reunidas, apresentando músicas em flauta doce, coral e percussão, acompanhadas pelos professores Daiana Fulber (canto e conjuntos musicais), Isac Costa Soares (Flauta doce e Trompete), Lucas Kinoshita (Percussão), Angelo Primon (violão), Nise Franklin (teclado) e Leonardo Perroni (flauta transversa).

A programação será às 16h, na Paróquia Mãe do Perpétuo Socorro (Rua Um, 140, Jardim Carvalho, Porto Alegre). Entrada franca.

No repertório, as crianças homenageiam três importantes nomes da história da música brasileira: Waldir Azevedo (pelos 100 anos de nascimento), Vinícius de Moraes (110 anos de nascimento) e Chico Buarque, por Os Saltimbancos, com a música História de uma Gata.

Sobre o Ouviravida

Idealizado pelo maestro Tiago Flores, o Ouviravida oferece aulas gratuitas para crianças da Vila Pinto, no Bairro Bom Jesus, em Porto Alegre. O objetivo é promover a educação musical popular e trabalhar a autoestima de jovens em situação de vulnerabilidade social. O projeto conta com a coordenação pedagógica de Nise Franklin e com uma equipe de professores formada por Lucas Kinoshita, Isac Costa, Daiana Fulber, Angelo Primon e Leonardo Perroni. As aulas ocorrem no Centro São José e Perpétuo Socorro – entidades beneficentes que atendem crianças e jovens no turno inverso ao da escola.


Foto: Divulgação


Physalis Editora lança "Arandu mirim: pequenas sabedorias" 

A Physalis Editora lança, na próxima segunda-feira (10), a partir das 16h, o livro "Arandu mirim: pequenas sabedorias", escrito e ilustrado pelos indígenas guarani Geronimo Morinico Franco e Jackson Alexandre Ramos. O livro bilíngue (guarani/português) tem coordenação editorial de Elaine Maritza, projeto gráfico de Martina Schreiner, além da consultoria da professora Ana Lúcia Liberato Tettamanzy, docente do Instituto de Letras/Ufrgs.

O lançamento acontece no Auditório Jacarandá e Hall Cinamomo, no Centro Cultural da Ufrgs ( R. Eng. Luiz Englert, 333 - Farroupilha, Porto Alegre)

O livro traz quatro histórias de sabedoria indígena. Os autores explicam o propósito deste registro impresso: "Neste livro, tem histórias contadas pelos nossos velhos, histórias que ouvimos em diversos espaços da aldeia. Mas as histórias surgem quando são necessárias. Pode ser ao redor do fogo, na mata. Hoje, pode ser na escola, mas não é só nela", comenta Gerônimo. E Jackson acrescenta "Sempre tive vontade de, algum dia, escrever essas histórias e vê-las publicadas em livros, porque são histórias de aprendizagem que até nos dias de hoje são ainda contadas e valorizadas por nosso povo".

Debate com os autores e com a coordenadora editorial Elaine Maritza da Silveira, mediado pela professora Ana Lúcia Tettamanzy, das 16h às 17h15, seguido do lançamento até 18h30
 
Autores

Jackson Alexandre Ramos, da etnia indígena Mbya Guarani, tem 39 anos e nasceu numa aldeia do município de Salto do Jacuí, no Rio Grande do Sul, em 5 de dezembro de 1982. Atualmente, reside na Tekoa Anhetenguá (Aldeia Verdadeira), localizada no bairro Lomba do Pinheiro, na Zona Leste da cidade de Porto Alegre. Foi professor na escola dessa aldeia durante seis anos, dando aula para as séries iniciais e de língua Guarani para as séries finais.

Gerônimo Morinico Franco. Esse nome é, na verdade, um apelido. Na sua língua, seu nome é Verá Tupã. É um Mbya Guarani de 42 anos. Hoje, é professor na escola da aldeia Yvy Poty (Flor da Terra), que fica no município de Barra do Ribeiro. Ao longo dos tempos, aprendeu algumas coisas sobre contar histórias. "Sempre peço força a Nhanderu para o registro na escrita, para ele autorizar o que vou falar. E a pesquisa faço dentro de mim, no meu coração", observa.


Arandu Mirim / Foto: Divulgação


Últimas sessões do espetáculo "Cuco - A linguagem dos bebês"
 
Encerra neste final de semana a temporada do espetáculo "Cuco - A linguagem dos bebês" no teatro na sala Cecy Frank, no 4° andar da Casa de Cultura Mario Quintana. Voltada aos bebês e crianças pequenas, a peça da Cia Caixa do Elefante tem sessões no sábado e no domingo (8 e 9 de julho), às 15h e às 17h.

Os ingressos podem ser adquiridos no site Entreatos ou na bilheteria no local. Estudantes, Idosos, PCD's, Professores e Classe Artística pagam meia-entrada. O ingresso solidário, mediante a doação de 1kg de alimento não-perecível, também dá direito ao desconto de 50%.


Foto: Tom Peres


CCMQ inaugura exposição individual inédita de Carine Wallauer

A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) inaugura na quinta-feira (13), às 19h, na sala Radamés Gnattali (4º andar), "A primeira morte acontece no coração", exposição individual inédita da artista gaúcha Carine Wallauer, com curadoria de Guilherme Thiesen. A artista reside em São Paulo e, em Porto Alegre, apresenta uma mostra que retrata os aspectos mais profundos do amor e do destino, completando assim uma trilogia que começou com "Visões elevadas de Eros" e "O vazio é um espelho". 

A relação entre vida e morte, ordem e caos, destinos e trajetos, se manifesta tanto no processo de produção dos trabalhos quanto nas decisões curatoriais. É uma produção que nasce de uma queda e se remonta a cada fragmento vivido sob as lentes do amor. "Olhamos para essas imagens como parte de um processo que percorre o caminho do luto e das dissoluções do amor", aponta Thiesen. 

Nos trabalhos apresentados em "A primeira morte acontece no coração", Carine emprega a técnica de colorização manual das fotografias, aplicando camadas de aquarela sobre os frames. Nas palavras da artista: "Parto de fotografias em preto branco - como memórias que em seu próprio tempo se despedem - e atualizo esse encontro com novas cores, ora buscando uma aproximação realista, ora expandindo para camadas mais subjetivas".

Local: Casa de Cultura Mario Quintana, Sala Radamés Gnatalli (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, 4º andar)

Visitação: até 10/09, terça à sexta, das 10h às 20h.


Foto: Divulgação


Vidas negras importam 

O rapper Gângster (Adriano Souza dos Santos) apresenta, neste sábado (8), a partir das 18h, na Fundação Ecarta, em Porto Alegre, suas composições e trabalho em parceria com Dark Bone, Jukinha e o DJ Ita, ilustrando temáticas da periferia com danças urbanas, trazendo os quatro elementos da cultura hip hop.

Com entrada franca, o show traz as reflexões sobre a violência sofrida pela população negra e a necessária humanização frente ao ódio e a discriminação racial. Esse gênero, nascido e criado nas ruas, é marcado por integrar o rap, danças urbanas, grafite e disk jockey (DJ).

Local: Fundação Ecarta (Avenida João Pessoa, 943 – Porto Alegre). Transmissão ao vivo pelo Canal no Youtube da Fundação Ecarta.


Edição: Marcelo Ferreira