Rio Grande do Sul

Show Virtual

Grupo Remendola de Chave fecha a programação de abril do Projeto Mistura Fina

Artistas apresentam as possibilidades existentes na fronteira entre a música de concerto e a música experimental

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Em seus quatro anos de existência, o grupo Remendola de Chave já se apresentou em diversos circuitos universitários - Divulgação

Mesclando sons da madeira e do metal, o grupo Remendola de Chave fecha a programação de abril do Projeto Mistura Fina. Na apresentação programada para esta quinta-feira (29), Diego Silveira e Paulo Bergmann levam ao palco virtual do projeto as diversas possibilidades que existem na fronteira entre a música de concerto e a música experimental. O evento inicia às das 18h30, no Facebook do Mistura Fina.

Inspirado no instrumento que é antecessor da pianola, do realejo, do sequenciador e do loop, o nome do grupo já revela a experiência que será vivenciada pelo público durante a apresentação. O som da Remendola é produzido por dois grupos de materiais distintos: tubos de madeira com palhetas (por onde passa uma corrente de ar) e barras de metal (percutidas por martelos). Diego e Paulo vão apresentar músicas feitas da mistura desses fragmentos sonoros, filtradas no piano e no computador. Entre elas, estão Lamento de chave (Fabrício Gambogi e Diego Faskner Silveira), Não se get (Diego Faskner Silveira) e Ser boi remendolá (Mauricio Pereira e Remendola de Chave).

Em seus quatro anos de existência, o grupo Remendola de Chave já se apresentou em diversos circuitos universitários (UFSM, IF/RS, Unipampa, UCS, Fundarte/Uergs) e em projetos de músicas de concerto e experimental. Entre eles, estão Desconcerto, Quintas Musicais no Instituto Goethe, Música no Museu Margs/Ospa e Ospa Live.

Sobre Diego Faskner Silveira

Estudou Composição Musical na UFRGS (da gradação ao doutorado). De 1998 a 2016, participou dos grupos Relógios de Frederico, Faskner e Sinuca de Bico. Participou do Itaú Rumos Culturais e da XVI Bienal de Música Brasileira Contemporânea em 2005. De 2008 a 2013, dirigiu o Grupo de Música Contemporânea de Porto Alegre.

Em 2018, lançou os álbuns Bomspeto (AMP-Recs – México), Fragmomento (CPRecords – Argentina) e Guitalão Fasknéllico (Alsandrecs – Brasil). No mesmo ano, três peças suas foram estreadas: Barril Te Vas, para trompete; Conferência Esteirassâmbica, para caixa, e Fragmofasknedley, para banda sinfônica.

Em 2020, Diego lançou um álbum da sua residência no Centro Cultural Vila Flores (além de um blog com vídeos e colagens), o álbum Revery Daynce Ostinavangarto (Eg0cide - França) e o álbum Cimento Tarantela com Guilherme Darisbo (Antena - Brasil). Diego integra o grupo Remendola de Chave e possui o projeto de arte sonora Devolussom.

Sobre Paulo Bergmann

É professor de piano no curso de graduação em Música - Licenciatura da UEREGS. Natural de Bagé (RS), formou-se em 1993 no curso de bacharelado em Música e tem especialização em Piano pela UFRGS. Tem colaborado em concertos com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, Orquestra de Câmara da Ulbra, Orquestra de Câmara Sesi/Fundarte (Montenegro), Orquestra da Unisinos e Orquestra de Câmara da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Em 1996 e 1997, foi professor substituto de Teclado Complementar e Harmonia na UFRGS. Entre 2003 e 2005, foi professor da Unisinos (São Leopoldo), onde atuou no projeto Sinos Acorda e junto à orquestra da instituição. Entre 2008 e 2012, atuou como pianista do coro sinfônico e da Orquestra Filarmônica da PUCRS. Entre 2015 e 2018, foi pianista do coro sinfônico da Ospa.

Sobre o Mistura Fina

Com realização do Theatro São Pedro, correalização e produção da Primeira Fila Produções, assessoria de imprensa de Silvia Abreu, apoio da Ovni Acessibilidade Universal, financiamento do Pró-Cultura RS e patrocínio da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás), o Mistura Fina chega a sua terceira edição, exibindo a pluralidade da produção musical que se destaca no cenário nacional. Iniciado em 2018, o projeto abrigou grandes expressões da música, em shows temperados com arte e alta performance artística que se exibiram no Foyer Nobre do Theatro São Pedro.

Desde abril de 2020, a iniciativa se reinventa e segue em formato virtual pelas redes sociais do projeto. O Mistura Fina conta, desde a primeira edição, com serviço de mediação audiodescrita realizada pela Ovni Acessibilidade Universal.


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Edição: Marcelo Ferreira