Rio Grande do Sul

Arte e Cultura

Incrições para artistas participarem do Festival Aquarela Preta seguem até o dia 25 de março

Artistas dos cinco pilares do Hip Hop irão se apresentar no Galpão Cultural, no Morro da Cruz, em Porto Alegre

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Mariana (centro) e Deds (D) se unem à Negra Jaque (E) para fortalecer a comunidade do Morro da Cruz - Foto: Cristiano Rangel

O Festival Aquarela Preta vai acontecer no dia 15 de abril, no Galpão Cultural, no Morro da Cruz, em Porto Alegre. O festival é organizado pela Iniciativa Cultural Poetas Vivos e apresentará artistas dos cinco pilares da cultura Hip Hop.

A programação prevê shows musicais, DJ (set list de rap e hip-hop), danças urbanas, grafite, Slam (batalha de poesias) e batalha de rima modalidade conhecimento. Haverá premiação em dinheiro para os primeiros lugares. Todas as atividades terão entrada franca.

Artistas interessados em compor a programação do Festival Aquarela Preta podem se inscrever até o dia 25 de março neste link. Os interessados em participar da competição de Slam e da Batalha de Conhecimento podem fazer a inscrição no dia e no local. 


O Festival Aquarela Preta irá acontecer no dia 15 de abril, no Galpão Cultural, no Morro da Cruz. O festival é organizado pela Iniciativa Cultural Poetas Vivos / Reprodução

Cultura e inclusão na periferia

Segundo os idealizadores do projeto, Mariana Abreu Marmontel e Felipe Deds, o Festival Aquarela Preta tem como objetivo dar visibilidade e potencializar artistas pretos, pretas, pretes e periféricos e LGBTQIAP+ no contexto do movimento Hip Hop.

Busca, também, difundir os cinco pilares da cultura Hip Hop: MC, DJ, Danças Urbanas, Grafite e Conhecimento. Outra finalidade do projeto é promover a descentralização dos espaços culturais focados no atendimento de crianças e jovens das comunidades.

A escolha do Galpão Cultural se dá pela sua importância e representatividade. Dirigido pela rapper Negra Jaque, o Galpão Cultural cumpre função social relevante no Morro da Cruz, onde funciona como espaço de aprendizado, de acolhimento e de promoção da cidadania para crianças e jovens no contraturno escolar.

Além dos shows artísticos, o coletivo Poetas Vivos promoverá um bate-papo educativo, falando sobre o movimento dos slams no Brasil e no Rio Grande do Sul. O propósito é a multiplicação dessas rodas culturais dentro das periferias da cidade.


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Edição: Marcelo Ferreira